quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Daniel Motta
Campina Grande - Foi concluido ontem o inquérito que investiga os envolvidos em uma rede de prostituição infantil envolvendo cerca de 15 meninas entre 13 e 18 anos, na cidade de Juazeirinho. As investigações tiveram início em setembro do ano passado, mas o processo tinha sido interrompido devido a greve dos delegados e o recesso de final de ano. Agora, com a retomada das investigações, a delegacia da cidade terá até a próxima sexta-feira para encaminhar o processo para o fórum e Ministério público. Dos cinco acusados de envolvimento na rede de prostituição, tem um preso e os outros quatro com mandado de prisão, aguardando a decisão final da justiça.


A polícia Militar havia prendido dois dos cinco acusados de explorar sexualmente as garotas, ainda no ano passado. Estava preso, o motorista da prefeitura conhecido por “Fanhica”, que teve dois pedidos de habeas corpus negados e o vigilante do fórum conhecido por “Gago” que foi solto recentemente e está à disposição da justiça. Segundo informações do delegado da cidade, Kelsen Mendonça Vasconcelos, eles ofereciam de R$ 10 a R$ 100 para ter relações sexuais com as meninas.

Kelsen Mendonça disse que as investigações corriam em segredo de justiça respeitando o que reza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas os trabalhos de investigação tiveram início desde setembro deste ano. O delegado informou que já ouviu oito meninas e os depoimentos não divergiram um do outro, se confirmando ainda mais as denúncias de assédio e abuso sexual contra crianças.

A conselheira Aline Alves de Souza do Conselho Tutelar de Juazeirinho, disse que recebeu denúncias a respeito dos envolvidos desde o início do ano de 2009, mas estava averiguando a veracidade das informações e reunindo provas para repassá-las a Kelsen Mendonça.
“Agora, depois de concluirmos as investigações, as prisões dos acusados, vão depender da decisão do Ministério Público”, afirmou.
Daniel Motta
Campina Grande – Em uma ação conjunta realizada segunda à tarde, as polícias Federal e as polícias Rodoviária e Militar, prendeu na tarde da última segunda-feira, o albergado Josimar Paz Rocha, de 29 anos. Ele é acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de armas, uma delas roubada do departamento de segurança da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A Polícia acredita que ele recebia os documentos de usuários de drogas como forma de garantia do pagamento. Para organizar o tráfico, o acusado utilizava um caderno, no qual constam os nomes dos usuários que compravam crack ao acusado.
Junto com o preso foram apreendidas 920 gramas de crack, documentos pessoais e de alguns veículos, a quantia de R$1.760,00 em espécie e cheques, notas promissórias, uma balança de precisão, um caderno de anotações e dois revólveres calibre 38. Entre os documentos apreendidos, havia seis carteiras de habilitação de automóveis e quatro carteiras de motos.
A PF identificou que uma das armas foi roubada em um assalto que aconteceu na UFCG há cerca de quatro meses, quando bandidos levaram oito armas utilizadas no departamento de segurança da universidade.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Ricardo Melo, a Polícia chegou ao acusado através de uma denúncia anônima que os levou a investigar o albergado. O acusado de trafico mora no bairro do Tambor. Ele foi preso em sua residência, que também funcionava como ponto de comercialização de drogas.
A Polícia acredita que ele recebia os documentos das pessoas com quem comercializa como forma de garantia do pagamento pela droga. “Quando falei com ele, ele admitiu que traficava drogas e que fazia isso por que precisava”, declarou o delegado.
Josimar cumpria pena por ter cometido um homicídio em julho do ano passado. Ele está detido na delegacia de Polícia Federal de Campina Grande e será encaminhado para presídio do Serrotão, onde responderá pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Daniel Motta
Campina Grande – Cinco idosos da cidade de Triunfo, no Sertão do Estado, foram presos na manha de ontem, acusados de praticar pedofilia contra nove meninas com idades entre 7 e 14 anos. A polícia chegou até os acusados através de denúncias anônimas e vinham investigando o caso desde agosto do ano passado. Entre os envolvidos estão agricultores e comerciantes com idades entre 60 e 88 anos. Eles exploravam as crianças em troca de alimentos e pequenas quantias que giravam em torno de R$ 2 a R$ 10. Os acusados estão detidos na cadeia de São João do Tigre.
A ação realizada pelas polícias que prenderam os idosos foi chamada de “Operação Peter Pan”, porque as vítimas abusadas sexualmente tiveram suas infâncias roubadas. Os acusados são Antonio Pereira, 70, Vicente Gomes Rolim, 61, Francisco Monteiro Bezerra de 85, Odilon Alves de Santana, 87 e Genésio Monteiro, 88. Segundo Gilson, eles serão detidos por trinta dias e depois serão liberados para responder o processo em liberdade.
A prisão aconteceu em uma ação conjunta entre as policias Militar e Civil de São João do Rio do Peixe, responsáveis pelas investigações de crimes na região de Triunfo. Segundo o delegado Gilson de Jesus Teles, os pedófilos agiam individualmente, mas a polícia não descarta a possibilidade de haver uma rede de prostituição infantil na cidade e que outros nomes poderão surgir. “Não tenho dúvidas de que isso possa ser uma rede de prostituição, devido o número de acusados e de vítimas”, frisou.
O delegado disse que quando ouviu as crianças em agosto do ano passado, elas se mostraram nervosas e disseram que os idosos pediram que elas silenciassem. Após os depoimentos, ele encaminhou as meninas para exames de corpo de delito e algumas apresentam rupturas extremidades do órgão genital, fator decisivo para comprovar as acusações.
Campina Grande – A procura por pacotes de viagem para a Copa do Mundo na África do Sul continua baixa. Os campinenses alegam que o preço está caro. As agências de turismo estão procurando oferecer vantagens para atrair os clientes com pacotes que giram em torno de R$ 10 mil a R$ 15 mil, com hospedagem em hotel cinco estrelas. Alguns estão oferecendo os ingressos para os jogos.
O preço do pacote tem assustado os campinenses. Segundo operadores da agência de viagens World Turismo, as solicitações já estão sendo feitas pela empresa, mas ainda não foi feita nenhuma procura. A agência oferece pacote completo incluindo ingressos para que o torcedor tenha acesso a todas as partidas que a seleção Brasileira vai participar. Operadores da agência Aerovias acreditam que a baixa procura se deve ao preço cobrado e porque muitos já compraram o pacote antecipado no ano passado, já prevendo que este ano haveria um aumento considerável. Segundo as agências, este aumento já chega a 10%.
As únicas agências da cidade que já receberam pedidos de pacote foram a Mondeo Tour e Canopus Turismo. Segundo o operador de turismo Miguel Silva, a agência vai trabalhar de acordo com a demanda. A atendente comercial da Canopus, Rosemeire Barbosa, a agência já vendeu cerca de oito pacotes. Segundo ela, os clientes já tinham reservado desde o ano passado. O pacote da Canopus Turismo oferece hospedagem translado para os jogos, três ingressos e passeios terrestres. O preço é de R$ 3,5 mil dólares por pessoa.
“Todo ano de Copa do Mundo os clientes procuram a agência e nós procuramos ver com as operadoras a questão do pacote para que o cliente se sinta a vontade para escolher”, frisou.
Campina Grande – O município de Catolé do Rocha, distante 500 quilômetros de João Pessoa deu início aos preparativos para a realização de mais um tradicional carnaval. Os principais pontos da cidade sertaneja estão sendo ornamentados com elementos do cenário da festa, que é popular na região e famosa por atrair visitantes de vários locais do Nordeste. Os organizadores esperam a visita de 50 mil foliões durante os cinco dias de festa.
A Secretaria de Cultura do município reuniu uma equipe de profissionais para executar as atividades de decoração artística das avenidas e ruas da cidade. “precisamos valorizar o que temos também, temos pessoas capacitadas e vamos utilizar isso para o beneficio do município”, disse Zélia Barreto, secretaria de cultura e turismo.
A previsão para que a ornamentação da cidade já esteja pronta é para primeira semana de fevereiro. Outras providências estão sendo tomadas para concluir a tabela de programação do evento. A movimentação causada pela chegada do carnaval em Catolé do Rocha contribui para o crescimento da economia local. Os visitantes que desejam comemorar o evento proporcionado pela cidade sertaneja, já começaram a procurar casas para alugar.
A Secretaria de Cultura e Turismo montou uma equipe para cadastrar os imóveis disponíveis para aluguel. O cadastro está sendo realizado na sede da instituição, localizada no Centro de Cultura Geraldo Vandré.
Segundo o secretario de infra-estrutura, Janduy Alves a prefeitura está mantendo o ritmo de trabalho e concluindo os serviços de revitalização das principais ruas e avenidas da cidade. “o movimento é muito grande e a cidade recebe um número alto de turistas, precisamos nos preparar”, frisou.
No inicio, o carnaval de catolé do rocha era uma manifestação com pequenos blocos e fantasias pelas ruas da cidade, com o passar dos anos, a tradição permanece e o evento cresce a cada, sendo considerado um dos maiores eventos da Paraíba. Esse ano, o evento contará com uma estrutura composta por palcos para apresentações musicais, camarotes com espaços destinados a atender as necessidades dos foliões.
Segundo a assessora de comunicação Larissa Suzana, serão disponibilizados três portais de acesso a praça de eventos Cantidiano de Andrade, com seguranças durante toda a noite e detectores de metais.
“Cerca de 150 homens da Polícia Militar de Patos, Campina Grande e Sousa, além da equipe da ROTAM e dos profissionais do GOE de João Pessoa farão a segurança durante os cinco dias de festejos”, afirmou.
Para a secretária de cultura, Zélia Barreto, toda a preparação foi iniciada para que no final do mês tudo já esteja sendo colocado tanto nas ruas e avenidas da cidade, como também na praça de eventos do município onde acontecerá o Carnaval. A animação ficará por conta de 13 atrações, entre bandas e grupos de forró.
Daniel Motta
Campina Grande – A onda de arrombamentos continua assustando os campinenses. Mais três casos foram registrados na noite de ontem. Um apartamento no bairro do Alto Branco, uma residência no bairro das Malvinas e a sede da redação de um jornal, no Catolé. Cerca de 40 casos já foram registrados só neste mês. No caso dos assaltos a apartamentos, os moradores dos prédios acreditam que os arrombadores podem ser os próprios vizinhos ou pessoas ligadas aos moradores.
O apartamento do supervisor de vendas Josildo Victor de Barros, de 42 anos, foi arrombado sem deixar suspeitas. Segundo ele, ao chegar de João Pessoa, onde costuma passar os finais de semana, por volta das 24h15, percebeu que a porta estava aberta e ao entrar no apartamento sentiu falta de um computador notebook, um DVD, roupas e calçados. Ele afirma que o valor do prejuízo é de aproximadamente R$2 mil.
Josildo acredita que quem cometeu o crime tem fácil acesso ao prédio e que arrombou a janela apenas para simular um assalto. “eu acho que quem entrou aqui foi gente que tem a chave do portão e sabe como se movimentar no prédio e quis fingir um assalto”, declarou.
Segundo a vizinha da vítima, Márcia Torres, já é o terceiro arrombamento em quatro meses e acredita que quem invadiu o apartamento do vizinho sabia como entrar no prédio e agiu com descrição, já que ninguém ouviu nem viu nada e mesmo assim apareceu uma janela com marcas de arrombamento. “eu vim morar aqui por questão de segurança, mas foi pior. Quem fez isso, tinha conhecimento do funcionamento das coisas aqui e tinha uma chave”, afirmou
No bairro das Malvinas, o gerente de vendas, Samuel Pedrosa contou à Polícia que os arrombadores levaram de sua residência R$250 mais um aparelho de DVD e celular.
O jornalista e empresário de comunicação, Marcos Marinho, também teve a sua residência, onde funciona a empresa, arrombada na madrugada de ontem. Os assaltantes levaram R$ 3 mil que estavam no caixa da empresa, um aparelho de som e uma TV LCD de 42 polegadas. Da casa, os bandidos levaram todas as jóias da família, avaliadas em aproximadamente R$ 60 mil, uma coleção de uísques escoceses, um aparelho celular, um aparelho de som e peças de roupa. Os casos foram registrados na Delegacia de Roubos e Furtos da cidade e a Polícia ainda não tem pistas dos assaltantes.
Campina Grande – O Centro de Cultura e Artes (CCA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi arrombado na tarde da última terça-feira. O assaltante levou uma arma calibre 38 que pertencia a empresa que faz a segurança do local. O caso ocorreu por volta das 14h, durante o intervalo de almoço do vigilante. O setor de segurança da universidade vai abrir procedimento investigativo para apurar a ação. Há quatro meses, assaltantes invadiram o campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e levaram oito armas da empresa que presta serviços de segurança.
De acordo com o coordenador de segurança da UEPB, Joel Furtado Leite, o CCA conta com uma segurança orgânica, composta por funcionários da própria instituição que atuam durante o dia e um sistema eletrônico e com os serviços de uma empresa terceirizada, que atua no turno da noite e da qual a arma foi furtada. Ele disse que no dia do arrombamento, quem estava fazendo a segurança do local era o vigilante Jose Sergio da cunha e um aluno representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Joel disse que ao interrogar o vigilante, ele declarou que ao meio dia tinha saído para ir almoçar e o aluno ficou no local e pediu para que ele não ligasse o sistema eletrônico por que não precisava, já que ele ia ficar no prédio. Quando o segurança voltou percebeu que a porta principal do CCA estava aberta e que o cofre onde fica guardada a arma, estava arrombado. “houve falha no sistema de segurança, só por que o segurança obedeceu ao pedido do aluno e não ligou o sistema eletrônico”, frisou.
Segundo Joel, o setor de segurança da UEPB está averiguando o caso para descobrir como os arrombadores sabiam como era o movimento no Centro de Cultura e que existia uma arma no cofre.
Segundo Hipólito Lucena, assessor técnico da pro - reitoria de planejamento e que até ano passado foi coordenador de cultura, o acervo cultural havia sido retirado do local, há três anos. E o prédio estava praticamente desativado. “O local não tem mais condições de funcionar, pois sua estrutura está comprometida. Ultimamente só estava sendo usados para realizar algum encontro artístico, ai, os bandidos devem ter achado que tinha alguma coisa ali, ou já sabiam e foram arrombar.
Segundo o reitor de Planejamento da UEPB, Rangel Junior, a instituição vai investigar o caso para saber de fato como o furto aconteceu.
“A impressão que dá é que houve falha na segurança, pois quem entrou, sabia que não tinha segurança no local”, declarou.
A ocorrência foi registrada na delegacia de roubos e furtos pelo fiscal da empresa Fortaleza Segurança Patrimonial, Magno Robério Pereira da Silva, de 31 anos, prestou queixa na delegacia de roubos e furtos. A polícia ainda não tem pistas do arrombador.
O centro de cultura e artes funciona no prédio do antigo museu de artes Assis Chatobriand, próximo a integração. Os entornos do local tem se tornado ponto de abrigo para moradores de rua. “quando eu ainda estava atuando no centro, e via que tinham pessoas abrigadas no local entrei em contato com a secretaria de ação social que tomou providencias, mas não foi o suficiente e eles continuaram a vir”, declarou Hipólito, assessor técnico da pro-reiotria de planejamento.